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A descoberta de que uma molécula evolutivamente conservada usada para produzir colesterol1 também atua como uma defesa contra um mecanismo de morte celular chamado ferroptose pode levar a novas formas de tratar o câncer2 e outras condições clínicas. Em dois estudos publicados na revista Nature, os pesquisadores lançaram luz sobre essa forma regulada de morte celular chamada ferroptose, que é impulsionada por uma modificação de lipídios nas membranas celulares dependente de ferro. Os resultados destacam um herói inesperado, a molécula 7-dehidrocolesterol (7-DHC).
1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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Em uma revisão sistemática, publicada na revista Addiction Biology, os 63 estudos revisados indicam que as intervenções que visam a redução do álcool (incluindo a abstenção total como um possível objetivo terapêutico) resultaram ou foram associadas a efeitos positivos em consumidores nocivos, perigosos ou dependentes de álcool. Já uma perspectiva, publicada no The New England Journal of Medicine, concluiu que a redução ou cessação do consumo de álcool diminui o risco de câncer1 oral e câncer1 de esôfago2.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
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A cessação do tabagismo foi associada a um risco reduzido de câncer1 a longo prazo, especialmente quando a cessação do tabagismo foi sustentada e ocorreu antes da meia-idade, concluiu um grande estudo de base populacional realizado na Coreia, com publicação no JAMA Network Open. Durante um acompanhamento médio de 13 anos, os fumantes que pararam completamente tiveram um risco 17% menor de qualquer tipo de câncer1 em comparação com pessoas que fumaram continuamente.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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De acordo com a Cancer1 Research UK, as pesquisas até agora mostram que os cigarros eletrônicos legais são muito menos prejudiciais do que fumar cigarros convencionais. Para as pessoas que fumam, os cigarros eletrônicos legais são uma opção para ajudá-las a parar. Também um novo estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, aponta que o uso de cigarros eletrônicos, junto ao aconselhamento padrão para parar de fumar, resultou em maior tempo de abstenção do cigarro, em comparação com o aconselhamento isolado. Porém, é importante destacar que, no âmbito das pesquisas científicas, ainda não houve tempo suficiente para se ter uma visão2 completa sobre os efeitos reais e a longo prazo dos cigarros eletrônicos.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
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Os cigarros eletrônicos são dispositivos que funcionam aquecendo uma solução líquida a uma temperatura alta o suficiente para produzir um aerossol que é inalado. As soluções, às vezes chamadas de e-líquidos, quase sempre incluem nicotina, aromatizante e um umectante, como o propilenoglicol, para reter a umidade e criar o aerossol quando aquecido. Muitos dos aromatizantes e umectantes usados em e-líquidos não foram aprovados para inalação. Assim, suas consequências para a saúde1 não são bem conhecidas quando consumidas dessa forma. Até hoje, não se conhece os efeitos a longo prazo do uso do cigarro eletrônico, embora pesquisadores continuem a investigar algumas das evidências rapidamente emergentes de efeitos adversos na saúde1 pulmonar e cardiovascular. Neste texto reunimos consensos e estudos publicados sobre os impactos e riscos dos cigarros eletrônicos para a saúde1.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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As meninas que receberam uma derivação (shunt1) ventriculoperitoneal para hidrocefalia2 infantil tiveram um risco aumentado de puberdade precoce, particularmente aquelas com mielomeningocele3 e revisões repetidas da derivação, mostrou um estudo de coorte4 de base populacional publicado na revista científica Acta Paediatrica. Entre 82 meninas com hidrocefalia2 infantil, 21% tiveram puberdade precoce antes dos 8 anos de idade e outras 29% tiveram puberdade precoce com sinais5 aparecendo antes dos 8 anos e 9 meses. A puberdade precoce foi mais comum entre as meninas que passaram por três ou mais revisões de shunt1 (33% vs 8% entre aquelas com menos revisões).
1 Shunt: 1. Em cirurgia, é o desvio de depósitos de líquido para uma estrutura que o absorva ou o excrete. O shunt é feito por meio da criação de uma fístula ou de um dispositivo mecânico. 2. Em patologia, é a passagem anormal de sangue de uma cavidade para outra. 3. Em eletricidade, é o condutor que liga dois pontos num circuito elétrico e forma um caminho paralelo ou alternativo através do qual parte da corrente pode passar.
2 Hidrocefalia: Doença produzida pelo aumento do conteúdo de Líquido Cefalorraquidiano. Nas crianças pequenas, manifesta-se pelo aumento da cabeça, e nos adultos, pelo aumento da pressão interna do cérebro, causando dores de cabeça e outros sintomas neurológicos, a depender da gravidade. Pode ser devido a um defeito de escoamento natural do líquido ou por um aumento primário na sua produção.
3 Mielomeningocele: Também conhecida como espinha bífida, trata-se de um problema congênito. Ela é caracterizada pela má formação no tubo neural do feto, a qual ocorre nas três primeiras semanas de gravidez, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Esta malformação pode comprometer as funções de locomoção, controle urinário e intestinal, dentre outras.
4 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
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O risco de um novo transtorno afetivo ou comportamental é aumentado em crianças até quatro anos após sofrerem traumatismo1 cranioencefálico leve (TCE-l), de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics. Os riscos ajustados para transtornos afetivos foram significativamente maiores nos primeiros 3 anos após a lesão2 para o grupo de TCE-l, especialmente durante o segundo ano, com um aumento de 34% no risco. Os riscos ajustados para transtornos comportamentais foram significativos nos anos 2 e 4, com um aumento de até 37% no risco. A faixa etária com maior risco para transtornos afetivos e comportamentais pós-lesão2 foi a dos pacientes de 10 a 13 anos.
1 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
2 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
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Lentes com um design em espiral podem oferecer uma alternativa às lentes multifocais tradicionais. Elas parecem produzir imagens mais nítidas do que as multifocais padrão, mesmo com pouca luz. De acordo com estudo publicado no periódico científico Optica, inscrever uma espiral no centro de uma lente de contato parece criar vórtices ópticos que interagem de modo que a lente forneça uma imagem nítida de objetos em todas as distâncias.   [Mais...]
Combinando imagens da retina1, genética e big data, médicos pesquisadores da Harvard Medical School descobriram que podem estimar a probabilidade de uma pessoa desenvolver problemas oculares e doenças sistêmicas no futuro. Eles encontraram associações significativas entre o afinamento das diferentes camadas da retina1 e o aumento do risco de desenvolver doenças oculares, cardíacas, pulmonares, metabólicas e neuropsiquiátricas, e identificaram genes associados à espessura das camadas da retina1. As descobertas foram publicadas na revista Science Translational Medicine.
1 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
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A Vertex1 Pharmaceuticals anunciou o desenvolvimento de um medicamento experimental que alivia a dor moderada a grave, bloqueando os sinais2 de dor antes que eles cheguem ao cérebro3. O medicamento funciona apenas nos nervos periféricos – aqueles fora do cérebro3 e da medula espinhal4 – tornando-o diferente dos opioides. A Vertex1 diz que espera-se que seu novo medicamento evite o potencial de levar ao vício encontrado nos opioides. Nos ensaios clínicos5 realizados, aqueles que tomaram o medicamento, chamado VX-548, tiveram uma redução da dor estatisticamente e clinicamente significativa. O VX-548 também foi seguro e bem tolerado em todos os ensaios.
1 Vértex: O ponto mais alto (de algo); ápice, vértice.
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
3 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
4 Medula Espinhal:
5 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
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