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O hábito compulsivo de morder a boca1, tanto os lábios quanto a parte interna da bochecha2, é muito mais comum do que se imagina. Classificado como um comportamento repetitivo focado no corpo, o hábito é considerado mais comum entre aqueles que lidam com estresse ou ansiedade. Em um estudo publicado na revista BioMed Research International, os pesquisadores investigaram a mastigação como um comportamento de enfrentamento do estresse. O estudo aponta que a mastigação sob condições estressantes atenua os aumentos induzidos pelo estresse na corticosterona plasmática e nas catecolaminas, bem como a expressão de substâncias relacionadas ao estresse, como fatores neurotróficos e óxido nítrico. Além disso, a mastigação reduz as alterações induzidas pelo estresse na morfologia do sistema nervoso central3, especialmente no hipocampo4 e no hipotálamo5.
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Biomarcadores evoluíram numa sequência temporal ao longo de 20 anos em pessoas que desenvolveram a doença de Alzheimer1, mostrou um estudo de caso-controle aninhado na China, publicado no The New England Journal of Medicine. Ao longo de um acompanhamento médio de 19,9 anos, os biomarcadores do líquido cefalorraquidiano2 (LCR) e de exames de imagem mudaram em uma ordem específica, com diferenças observadas em pessoas que posteriormente foram diagnosticadas com doença de Alzheimer1 esporádica e pessoas que permaneceram cognitivamente normais.
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A gepotidacina um novo antibiótico oral, o primeiro de sua classe pareceu eficaz e segura para o tratamento de infecções1 do trato urinário2 (ITUs) não complicadas em dois grandes estudos de não inferioridade de fase III, com resultados publicados no The Lancet. Nos dois ensaios EAGLE-2 e EAGLE-3 a terapia mostrou-se não inferior à nitrofurantoína, um antibiótico comumente usado como terapia de primeira linha para pacientes3 com ITUs não complicadas. No EAGLE-2, 50,6% dos 320 pacientes designados para gepotidacina e 47,0% dos 287 pacientes designados para nitrofurantoína tiveram sucesso terapêutico. No EAGLE-3, 58,5% dos 277 pacientes designados para gepotidacina e 43,6% dos 264 pacientes designados para nitrofurantoína tiveram sucesso terapêutico.
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Sob a liderança de Leonardo V. Riella, médico brasileiro que atua em Boston, EUA, cirurgiões do Massachusetts General Hospital transplantaram um rim1 de um porco geneticamente modificado para um homem doente de 62 anos, no primeiro procedimento desse tipo. Se o procedimento for bem-sucedido, a descoberta oferecerá esperança a pacientes que aguardam na fila de espera para um transplante renal2. Até agora, os sinais3 são promissores. O rim1 de porco teve 69 edições genômicas realizadas usando a tecnologia CRISPR-Cas9 para remover genes suínos prejudiciais e adicionar certos genes humanos para melhorar sua compatibilidade com humanos. Este procedimento bem-sucedido num receptor vivo é um marco histórico no campo emergente do xenotransplante.
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Um número crescente de crianças e adolescentes estão recebendo prescrição de vários medicamentos psiquiátricos para serem tomados simultaneamente, de acordo com um novo estudo publicado no JAMA Open Network. Entre pacientes com 17 anos ou menos inscritos no Medicaid de 2015 a 2020 em um único estado dos EUA, houve um aumento de 9,5% na prevalência1 de polifarmácia, que o estudo definiu como tomar três ou mais classes diferentes de medicamentos psiquiátricos. Um outro estudo, publicado na revista Pediatrics, apontou que, em 2015, 40,7% das pessoas com idades entre 2 e 24 anos nos Estados Unidos que tomavam um medicamento para TDAH também tomavam um segundo medicamento psiquiátrico. Em 2006, esse número era de 26%.
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Em um estudo divulgado na revista científica Psychiatry Research, um grupo de cientistas do Brasil detalhou as mudanças moleculares encontradas tanto no cérebro1 quanto no sangue2 de pessoas que suicidaram. O foco dessa pesquisa era tanto identificar elementos que aumentam a susceptibilidade3 ao suicídio quanto descobrir possíveis alvos para tratamentos futuros. Os achados destacam a importância da função sináptica, especialmente do equilíbrio entre as sinapses inibitórias e excitatórias, e dos mecanismos associados à neuroplasticidade, vias comuns associadas aos transtornos psiquiátricos.
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Os vermes intestinais infectam cerca de dois bilhões de pessoas em todo o mundo. Algumas regiões onde esses vermes são endêmicos também apresentam taxas excepcionalmente altas de doenças infecciosas, como a malária. Agora, um estudo publicado pelo periódico Cell descobriu que, com seu efeito no revestimento do intestino, um parasita1 auxilia outro agente infeccioso. Foi demonstrado, especificamente, que a coinfecção por helmintos2 aumenta a suscetibilidade de vários flavivírus neurotrópicos.
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Bebês1 que nascem com condições médicas graves poderão um dia obter melhores diagnósticos e tratamentos enquanto estiverem no útero2, graças a uma nova técnica que envolve recolher amostras de células3 do fluido no útero2 e cultivá-las em laboratório. As descobertas foram relatadas na revista Nature Medicine. Numa inovação mundial, pesquisadores demonstraram que as células3 fetais recuperadas do líquido amniótico4 podem ser induzidas a formar bolas em miniatura de tecido5 pulmonar, renal6 ou do intestino delgado7, chamadas organoides. Eles também mostraram que esses organoides pulmonares poderiam ajudar a orientar o tratamento de bebês1 nascidos com uma doença pulmonar às vezes fatal chamada hérnia8 diafragmática congênita9 (HDC).
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A impressão 3D de modelos de tecidos humanos derivados de células-tronco1 fornece uma estratégia de engenharia de tecidos cada vez mais popular para investigar questões biológicas. Em um novo estudo, publicado na revista Cell Stem Cell, pesquisadores demonstram como esta tecnologia pode ser usada para modelar tecidos neurais humanos maduros com redes neurais funcionais em estados saudável e de doença. A equipe desenvolveu o primeiro tecido2 cerebral impresso em 3D que pode crescer e funcionar como um tecido2 cerebral típico.
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Obter tratamento avançado imediatamente após o diagnóstico1 da doença de Crohn2 melhora os resultados dos pacientes, de acordo com um estudo de um ano envolvendo 386 pessoas, publicado pelo The Lancet Gastroenterology & Hepatology. Cerca de 80 por cento das pessoas que receberam infliximabe logo após o diagnóstico1 da doença controlaram os seus sintomas3 após um ano, em comparação com apenas 15 por cento daqueles que seguiram um regime padrão.
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