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Um estudo recente descobriu que seguir uma dieta mediterrânea1 na época da concepção2 e durante o início da gravidez3 pode diminuir o risco de resultados adversos na gravidez3. Os resultados foram publicados no JAMA Network Open. A maior adesão a uma pontuação da 'dieta mediterrânea1 alternativa' foi associada a um risco 21% menor de qualquer resultado adverso da gravidez3 (pré-eclâmpsia4, parto prematuro, hipertensão5 gestacional, diabetes gestacional6, bebê pequeno para a idade gestacional ou natimorto), a um risco 28% menor de pré-eclâmpsia4 e um risco 38% menor de diabetes gestacional6. Mulheres de todas as raças, etnias e pesos corporais se beneficiaram igualmente. Descobriu-se ainda que mulheres com idade de 35 anos ou mais tinham evidências de um benefício mais forte dessa dieta.
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Um estudo publicado no jornal científico Developmental Medicine & Child Neurology apontou que mães com diabetes1 durante a gravidez2 incluindo tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional3 tiveram um risco maior de ter um filho com condições relacionadas ao neurodesenvolvimento, como TDAH e autismo. O efeito do DM1 em transtornos do neurodesenvolvimento foi o maior, seguido por DM2 e então DMG. O DM1 foi associado a um risco aumentado de atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual e epilepsia4/espasmos5 infantis na prole. O DM2 foi associado a um risco aumentado de transtorno do espectro autista (TEA), TDAH, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, paralisia6 cerebral e epilepsia4/espasmos5 infantis. O DMG foi associado a um risco aumentado de TEA, TDAH e atraso no desenvolvimento.
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A iluminação externa artificial noturna foi associada ao controle deficiente da glicose1 e ao aumento do risco de diabetes2, mostrou um estudo transversal na China, com resultados publicados na revista Diabetologia. Em uma amostra nacionalmente representativa de 98.658 adultos, a prevalência3 de diabetes2 foi 28% maior entre as pessoas expostas aos maiores níveis de luz artificial externa em comparação com aquelas que tiveram a menor exposição. Cada aumento de quintil4 de exposição à luz artificial foi associado a um aumento de 7% na prevalência3 de diabetes2. A exposição à luz artificial também foi associada a níveis mais altos de HbA1c5 e glicose1 em jejum, bem como reduções na função das células6 beta. As descobertas também podem ter implicações globais: mais de 80% da população mundial e 99% dos americanos e europeus vivem sob céus poluídos por luz.
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O anticorpo1 anti-CD3 teplizumabe (Tzield) se tornou o primeiro medicamento indicado para retardar a progressão do diabetes tipo 12, anunciou a Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos. Em um estudo em andamento, o medicamento atrasou o início do diabetes tipo 12 em crianças e adultos em quase três anos, em comparação com um placebo3. Visando o processo autoimune4 subjacente do diabetes tipo 12, em vez de apenas fornecer controle metabólico, o teplizumabe é aprovado para adultos e pacientes pediátricos de 8 anos ou mais com diabetes tipo 12 em estágio 2 que desejam retardar o início do estágio 3, a condição irreversível quando as células5 produtoras de insulina6 perdem a capacidade de manter o controle glicêmico normal.
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Aderir a uma dieta pobre em carboidratos ajudou as pessoas com pré-diabetes1 a reduzir sua HbA1c2 em apenas alguns meses, segundo um ensaio clínico randomizado3 publicado no JAMA Network Open. Em comparação com aqueles comendo sua dieta típica, as pessoas com HbA1c2 elevada e não tratada que ingeriram uma dieta baixa em carboidratos tiveram uma melhora significativamente maior na glicemia de jejum4 (-10,3 mg/dL5) no mês 6. Aqueles na dieta low carb, que também incluiu aconselhamento dietético, também viram uma queda 0,23% maior na HbA1c2. Embora os pesquisadores reconhecessem que essa redução da HbA1c2 era modesta, eles explicaram que ainda era um pouco maior do que a redução de 0,17% observada no braço de intervenção no estilo de vida, e que posteriormente levou a uma redução de 58% no risco de progressão para o diabetes tipo 26 ao longo de 2,8 anos.
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Um novo estudo publicado na revista Nature Medicine se baseou em dados de dispositivos vestíveis fitness que contam passos para avaliar a relação entre contagem diária de passos e risco de doenças crônicas, demonstrando que pessoas que caminham mais têm risco reduzido de algumas doenças. A relação entre passos por dia e doença incidente1 foi inversa e linear para obesidade2, apneia3 do sono, doença do refluxo gastroesofágico4 e transtorno depressivo maior, com valores acima de 8.200 passos diários associados à proteção contra doenças incidentes5. As relações com diabetes6 e hipertensão7 incidentes5 foram não lineares, sem redução adicional de risco acima de 8.000-9.000 passos. Esses achados fornecem uma base de evidências do mundo real para orientação clínica sobre os níveis de atividade necessários para reduzir o risco de doenças.
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A idade no diagnóstico1 de diabetes2 foi preditiva de morbidade3 e mortalidade4 em idosos, de acordo com dados de uma pesquisa publicada no JAMA Network Open. De 7.739 adultos com 50 anos ou mais que participaram da pesquisa, o diagnóstico1 de diabetes2 entre 50 e 59 anos de idade foi significativamente associado à mortalidade4 em comparação com nenhum diagnóstico1 de diabetes2. Essa faixa etária também viu riscos associados significativos para várias comorbidades5 versus controles correspondentes, incluindo doença cardíaca incidente6, AVC, incapacidade e comprometimento cognitivo7. Essas associações diminuíram significativamente com o avançar da idade ao diagnóstico1. Os achados deste estudo reforçam a heterogeneidade clínica do diabetes2 e destacam a importância de melhorar o manejo do diabetes2 em adultos com diagnóstico1 precoce.
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Uma pílula robótica que pode se impulsionar através do muco no intestino pode permitir que alguns medicamentos apenas para injeção1, como insulina2 ou certos antibióticos, sejam administrados por via oral. A cápsula de transporte de medicamentos com um motor protege os medicamentos do ácido e enzimas estomacais antes de liberá-los no intestino delgado3. O estudo descrevendo o desenvolvimento da cápsula, chamada de RoboCap, foi publicado na revista Science Robotics. Em um teste fornecendo insulina2 em porcos, a RoboCap aumentou a quantidade de medicamento absorvido em 20 a 40 por cento e reduziu o açúcar4 no sangue5 em comparação com o grupo controle, apoiando seu potencial para facilitar a entrega oral de medicamentos que normalmente são impedidos por limitações de absorção.
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Uma histerectomia1 precoce pode servir como um fator de risco2 independente para o desenvolvimento de diabetes3 no futuro, de acordo com um estudo apresentado na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes3 (EASD), com resumo publicado na revista Diabetologia. Comparadas com mulheres com útero4 intacto, aquelas que foram submetidas à histerectomia1 tiveram um risco 20% maior de desenvolver diabetes tipo 25 incidente6 ao longo de 16 anos de acompanhamento, após ajuste para idade da menarca7, status de menopausa8 e idade da menopausa8, uso de dispositivos contraceptivos e terapia de reposição hormonal, e número de gestações. No entanto, quando analisadas por idade na histerectomia1, esse risco elevado de diabetes3 parecia se aplicar apenas a mulheres que fizeram uma histerectomia1 antes dos 50 anos. Além da idade, a ooforectomia9 foi outro fator que parecia contribuir para o risco de desenvolver diabetes tipo 25.
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As meninas podem enfrentar uma taxa mais alta de complicações relacionadas ao diabetes tipo 11 e de resultados ruins em comparação aos meninos, de acordo com uma revisão sistemática apresentada na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes2 (EASD), com publicação na revista Diabetologia. Estudos selecionados mostraram maior HbA1c3 para meninas, no momento do diagnóstico4 e durante o tratamento, e aumento da HbA1c3 ao longo do tempo. Hipoglicemia5 e remissão parcial ocorreram mais em meninos, mas cetoacidose e hospitalização ocorreram mais em meninas. As meninas usavam a terapia com bomba de insulina6 com mais frequência e precisavam de doses mais altas de insulina7. Todos os estudos relataram menor qualidade de vida em meninas adolescentes. A atenção para a causa e o tratamento dessas diferenças podem oferecer uma oportunidade para melhores resultados.
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