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Vermes parasitas que residem no intestino abrem a porta para vírus perigosos, facilitando as infecções virais

Vermes parasitas que residem no intestino abrem a porta para vírus perigosos, facilitando as infecções virais

Os vermes intestinais infectam cerca de dois bilhões de pessoas em todo o mundo. Algumas regiões onde esses vermes são endêmicos também apresentam taxas excepcionalmente altas de doenças infecciosas, como a malária. Agora, um estudo publicado pelo periódico Cell descobriu que, com seu efeito no revestimento do intestino, um parasita1 auxilia outro agente infeccioso. Foi demonstrado, especificamente, que a coinfecção por helmintos2 aumenta a suscetibilidade de vários flavivírus neurotrópicos.
1 Parasita: Organismo uni ou multicelular que vive às custas de outro, denominado hospedeiro. A presença de parasitos em um hospedeiro pode produzir diferentes doenças dependendo do tipo de afecção produzida, do estado geral de saúde do hospedeiro, de mecanismos imunológicos envolvidos, etc. São exemplos de parasitas: a sarna, os piolhos, os áscaris (lombrigas), as tênias (solitárias), etc.
2 Helmintos: Designação comum a diversas espécies de vermes endoparasitas, pertencentes aos filos dos platelmintos, asquelmintos e outros de afinidade taxonômica incerta; verme.
Novo medicamento oferece proteção total contra o HIV em teste com mulheres jovens africanas

Novo medicamento oferece proteção total contra o HIV em teste com mulheres jovens africanas

Pesquisadores e ativistas nas trincheiras da longa luta contra o HIV1 receberam uma rara notícia emocionante recentemente: os resultados de um grande ensaio clínico na África mostraram que uma injeção2 semestral de um novo medicamento antiviral deu às mulheres jovens proteção total contra o vírus3. A injeção2 pode anunciar um avanço na proteção da população que tem as maiores taxas de infecção4. No ensaio que avaliou a injeção2 semestral de lenacapavir, produzida pela Gilead, nenhuma das 2.134 mulheres no braço do ensaio que recebeu lenacapavir contraiu HIV1.
1 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
2 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
Composto que atua nos genes para proteger os telômeros mostrou atenuar efeitos do envelhecimento em camundongos

Composto que atua nos genes para proteger os telômeros mostrou atenuar efeitos do envelhecimento em camundongos

Uma molécula que aumenta a quantidade de uma proteína chamada TERT pode atenuar os efeitos do envelhecimento nos músculos1 e células2 cerebrais em camundongos. Essa proteína ajuda a proteger os telômeros, as ‘tampas’ nas extremidades dos cromossomos3. As descobertas foram publicadas na revista Cell e descrevem como a ativação da TERT tem como alvo a metilação do DNA e múltiplas características do envelhecimento.
1 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Cromossomos: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
Dispositivo de ondas de choque ajuda a regenerar o tecido cardíaco na cardiomiopatia isquêmica

Dispositivo de ondas de choque ajuda a regenerar o tecido cardíaco na cardiomiopatia isquêmica

Como um complemento à cirurgia de bypass (revascularização do miocárdio1) para cardiomiopatia isquêmica, uma terapia de ondas de choque2 cardíaca com o objetivo de regenerar o miocárdio1 isquêmico3 aumentou a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e a função física em 1 ano em um pequeno ensaio controlado por placebo4, publicado no European Heart Journal. O ensaio CAST-HF mostrou que, entre os candidatos à cirurgia de bypass das artérias coronárias5 (CABG) com FEVE ≤40%, houve maiores melhorias na FEVE da linha de base até 360 dias com terapia de ondas de choque2 do que com a cirurgia de CABG sozinha (+11,3% vs +6,3%).
1 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
2 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
3 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
5 Artérias coronárias: Veias e artérias do CORAÇÃO.
Nobel de Medicina 2007: cientistas que criaram ratos transgênicos, ampliando a pesquisa sobre doenças, são agraciados com o prêmio

Nobel de Medicina 2007: cientistas que criaram ratos transgênicos, ampliando a pesquisa sobre doenças, são agraciados com o prêmio

O prêmio Nobel de Medicina de 2007 foi concedido a Mario Capecchi, Oliver Smithies e Martin Evans por seus trabalhos sobre a criação de ratos transgênicos, que abriram um novo horizonte para pesquisas de doenças como Alzheimer1, doenças cardiovasculares2 e neuro-degenerativas3, câncer4 e diabetes5.
1 Alzheimer: Doença degenerativa crônica que produz uma deterioração insidiosa e progressiva das funções intelectuais superiores. É uma das causas mais freqüentes de demência. Geralmente começa a partir dos 50 anos de idade e tem incidência similar entre homens e mulheres.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
3 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.

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