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A solução de clascoterona a 5% oferece um novo mecanismo de ação para a alopecia1 androgenética (AAG), atuando localmente nos receptores de andrógenos2 com mínima absorção sistêmica. Ensaios clínicos3 de fase 3, com resultados divulgados pela empresa Cosmo Pharmaceuticals, demonstraram melhorias significativas no crescimento capilar4 e resultados positivos relatados pelos pacientes, reforçando a relevância clínica. O perfil de segurança da clascoterona é favorável, com eventos adversos emergentes do tratamento semelhantes aos dos grupos placebo5 e exposição sistêmica mínima. Se aprovada, a clascoterona poderá ampliar as opções de tratamento para AAG, principalmente para pacientes6 que evitam terapias orais ou que não respondem aos tratamentos atuais.
1 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
2 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
3 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
4 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
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Nosso microbioma1 intestinal tem uma enorme influência em nossa saúde2 geral, mas ainda não tínhamos clareza sobre quais bactérias específicas tinham efeitos benéficos e quais tinham efeitos negativos. Agora, um estudo com mais de 34.000 pessoas, publicado na revista Nature, está esclarecendo do que realmente consiste um microbioma1 intestinal saudável.
1 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Uma toxina1 produzida por bactérias encontradas em água contaminada mata as células2 imunológicas no revestimento do cólon3, o que significa que pessoas cujos intestinos4 são colonizados por essas bactérias têm muito mais probabilidade de desenvolver uma condição conhecida como colite5 ulcerativa. Se confirmada, a descoberta, que foi publicada na revista Science, pode levar a novos tratamentos para essa forma de doença inflamatória intestinal (DII).
1 Toxina: Substância tóxica, especialmente uma proteína, produzida durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capaz de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Cólon:
4 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
5 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
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Em casos graves de asma1, comprimidos diários de corticosteroides são frequentemente necessários, mas aumentam o risco de diversas complicações sérias, como diabetes2, infecções3 e problemas ósseos. Agora, em um estudo publicado no The Lancet Respiratory Medicine, cientistas demonstraram que uma injeção4 mensal de anticorpos5 pode eliminar a necessidade desses comprimidos, se mostrando uma alternativa mais segura.
1 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
5 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
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Menos de 20% das pessoas elegíveis atualmente fazem o rastreio do câncer1 de pulmão2, de acordo com uma pesquisa nacional realizada nos Estados Unidos e publicada no JAMA. Entre as pessoas elegíveis, a adesão de 100% ao rastreio do câncer1 de pulmão2 poderia quadruplicar o número de mortes por câncer1 de pulmão2 evitadas em 5 anos. Se as pessoas que já fumaram e que não são elegíveis para o rastreio tivessem uma adesão de 100%, isso resultaria em uma estimativa de 29.690 mortes evitadas adicionais.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
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Um homem se tornou a sétima pessoa a ficar livre do HIV1 após receber um transplante de células-tronco2 para tratar um câncer3 no sangue4. Significativamente, ele também é o segundo dos sete que recebeu células-tronco2 que não eram resistentes ao vírus5, reforçando a ideia de que células6 resistentes ao HIV1 podem não ser necessárias para a cura da doença. O caso foi descrito em um estudo publicado na revista Nature.
1 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
2 Células-tronco: São células primárias encontradas em todos os organismos multicelulares que retêm a habilidade de se renovar por meio da divisão celular mitótica e podem se diferenciar em uma vasta gama de tipos de células especializadas.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
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Um robô controlado remotamente, do tamanho de um grão de areia, pode nadar pelos vasos sanguíneos1 para administrar medicamentos antes de se dissolver no corpo. A minúscula esfera contendo um medicamento é guiada por ímãs até locais específicos do corpo, como demonstrou um teste em animais, publicado na revista Science, o que ajudaria a evitar os efeitos colaterais2 tóxicos de terapias sistêmicas.
1 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
2 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
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Quanto mais você rola a tela, pior fica sua atenção. Um amplo estudo de 2025, publicado na revista científica Psychological Bulletin, da American Psychological Association, analisou 71 estudos com quase 100.000 pessoas para verificar como vídeos de formato curto, como TikTok, Reels e Shorts, afetam o cérebro1, especificamente a cognição2 e a saúde3 mental. Esta é a maior síntese de evidências até o momento.
1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Cognição: É o conjunto dos processos mentais usados no pensamento, percepção, classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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Uma revisão de prontuários médicos de mais de 130.000 adultos com insônia, que usaram melatonina por pelo menos um ano, ao longo de cinco anos, constatou que eles apresentavam maior probabilidade de serem diagnosticados com insuficiência cardíaca1, necessitarem de hospitalização devido à condição ou morrerem por qualquer causa. O estudo foi apresentado na American Heart Association’s Scientific Sessions 2025, de forma que o resumo não foi revisado por pares e as conclusões são consideradas preliminares.
1 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
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Em um passo rumo ao uso mais amplo da edição genética, um tratamento que utiliza a tecnologia CRISPR reduziu com sucesso os níveis elevados de colesterol1 em um pequeno número de pessoas. Em um ensaio clínico conduzido pela empresa suíça de biotecnologia CRISPR Therapeutics, 15 participantes receberam uma infusão única destinada a desativar um gene no fígado2 chamado ANGPTL3. A dose mais alta testada no ensaio reduziu o colesterol1 LDL3 e os triglicerídeos em uma média de 50% em duas semanas após o tratamento. Os efeitos duraram pelo menos 60 dias, a duração do ensaio. Os resultados foram publicados no The New England Journal of Medicine.
1 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
2 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
3 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada ”mau colesterol”.
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