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A cessação do tabagismo foi associada a um risco reduzido de câncer1 a longo prazo, especialmente quando a cessação do tabagismo foi sustentada e ocorreu antes da meia-idade, concluiu um grande estudo de base populacional realizado na Coreia, com publicação no JAMA Network Open. Durante um acompanhamento médio de 13 anos, os fumantes que pararam completamente tiveram um risco 17% menor de qualquer tipo de câncer1 em comparação com pessoas que fumaram continuamente.
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De acordo com a Cancer1 Research UK, as pesquisas até agora mostram que os cigarros eletrônicos legais são muito menos prejudiciais do que fumar cigarros convencionais. Para as pessoas que fumam, os cigarros eletrônicos legais são uma opção para ajudá-las a parar. Também um novo estudo, publicado no The New England Journal of Medicine, aponta que o uso de cigarros eletrônicos, junto ao aconselhamento padrão para parar de fumar, resultou em maior tempo de abstenção do cigarro, em comparação com o aconselhamento isolado. Porém, é importante destacar que, no âmbito das pesquisas científicas, ainda não houve tempo suficiente para se ter uma visão2 completa sobre os efeitos reais e a longo prazo dos cigarros eletrônicos.
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Os cigarros eletrônicos são dispositivos que funcionam aquecendo uma solução líquida a uma temperatura alta o suficiente para produzir um aerossol que é inalado. As soluções, às vezes chamadas de e-líquidos, quase sempre incluem nicotina, aromatizante e um umectante, como o propilenoglicol, para reter a umidade e criar o aerossol quando aquecido. Muitos dos aromatizantes e umectantes usados em e-líquidos não foram aprovados para inalação. Assim, suas consequências para a saúde1 não são bem conhecidas quando consumidas dessa forma. Até hoje, não se conhece os efeitos a longo prazo do uso do cigarro eletrônico, embora pesquisadores continuem a investigar algumas das evidências rapidamente emergentes de efeitos adversos na saúde1 pulmonar e cardiovascular. Neste texto reunimos consensos e estudos publicados sobre os impactos e riscos dos cigarros eletrônicos para a saúde1.
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As meninas que receberam uma derivação (shunt1) ventriculoperitoneal para hidrocefalia2 infantil tiveram um risco aumentado de puberdade precoce, particularmente aquelas com mielomeningocele3 e revisões repetidas da derivação, mostrou um estudo de coorte4 de base populacional publicado na revista científica Acta Paediatrica. Entre 82 meninas com hidrocefalia2 infantil, 21% tiveram puberdade precoce antes dos 8 anos de idade e outras 29% tiveram puberdade precoce com sinais5 aparecendo antes dos 8 anos e 9 meses. A puberdade precoce foi mais comum entre as meninas que passaram por três ou mais revisões de shunt1 (33% vs 8% entre aquelas com menos revisões).
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O risco de um novo transtorno afetivo ou comportamental é aumentado em crianças até quatro anos após sofrerem traumatismo1 cranioencefálico leve (TCE-l), de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics. Os riscos ajustados para transtornos afetivos foram significativamente maiores nos primeiros 3 anos após a lesão2 para o grupo de TCE-l, especialmente durante o segundo ano, com um aumento de 34% no risco. Os riscos ajustados para transtornos comportamentais foram significativos nos anos 2 e 4, com um aumento de até 37% no risco. A faixa etária com maior risco para transtornos afetivos e comportamentais pós-lesão2 foi a dos pacientes de 10 a 13 anos.
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Lentes com um design em espiral podem oferecer uma alternativa às lentes multifocais tradicionais. Elas parecem produzir imagens mais nítidas do que as multifocais padrão, mesmo com pouca luz. De acordo com estudo publicado no periódico científico Optica, inscrever uma espiral no centro de uma lente de contato parece criar vórtices ópticos que interagem de modo que a lente forneça uma imagem nítida de objetos em todas as distâncias.
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Combinando imagens da retina1, genética e big data, médicos pesquisadores da Harvard Medical School descobriram que podem estimar a probabilidade de uma pessoa desenvolver problemas oculares e doenças sistêmicas no futuro. Eles encontraram associações significativas entre o afinamento das diferentes camadas da retina1 e o aumento do risco de desenvolver doenças oculares, cardíacas, pulmonares, metabólicas e neuropsiquiátricas, e identificaram genes associados à espessura das camadas da retina1. As descobertas foram publicadas na revista Science Translational Medicine.
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A Vertex1 Pharmaceuticals anunciou o desenvolvimento de um medicamento experimental que alivia a dor moderada a grave, bloqueando os sinais2 de dor antes que eles cheguem ao cérebro3. O medicamento funciona apenas nos nervos periféricos aqueles fora do cérebro3 e da medula espinhal4 tornando-o diferente dos opioides. A Vertex1 diz que espera-se que seu novo medicamento evite o potencial de levar ao vício encontrado nos opioides. Nos ensaios clínicos5 realizados, aqueles que tomaram o medicamento, chamado VX-548, tiveram uma redução da dor estatisticamente e clinicamente significativa. O VX-548 também foi seguro e bem tolerado em todos os ensaios.
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Um número significativo de pacientes com demência1 pode ter doença hepática2 não diagnosticada e a encefalopatia3 hepática2 pode estar contribuindo para o seu comprometimento cognitivo4, afirmaram os autores de um estudo de coorte5 publicado no JAMA Network Open. Em 177.422 veteranos diagnosticados com demência1 de 2009 a 2019, mais de 10% tiveram uma pontuação no índice Fibrose6-4 (FIB-4) superior a 2,67, o que é sugestivo de fibrose6 avançada, e mais de 5% tiveram uma pontuação FIB-4 maior que 3,25, o que sugere cirrose7.
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Um pequeno grupo de pessoas parece ter desenvolvido a doença de Alzheimer1 ou outros tipos de comprometimento cognitivo2 após receber injeções contaminadas de hormônio3 do crescimento de cérebros de doadores falecidos quando crianças, relataram John Collinge, MD, da University College London, na Inglaterra, e co-autores em estudo publicado na Nature Medicine. Embora a descoberta seja baseada num grupo pequeno de pessoas, ela sugere que a condição poderia, teoricamente, ser transmitida durante procedimentos médicos. No entanto, existem medidas em vigor para evitar isso. Um especialista também apontou que este estudo não prova definitivamente que estes receptores desenvolveram Alzheimer4 desta forma.
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