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Novas evidências relacionam o risco de demência ao sistema glinfático, que elimina resíduos do cérebro

Novas evidências relacionam o risco de demência ao sistema glinfático, que elimina resíduos do cérebro

Em um estudo com 44.000 pessoas, publicado na revista Alzheimer’s & Dementia, a demência1 foi associada a comprometimentos no sistema glinfático. Três marcadores da dinâmica do líquido cefalorraquidiano2 (LCR) foram associados à incidência3 de demência1 durante um período médio de acompanhamento de 5 anos. O sistema glinfático é uma rede de espaços perivasculares que auxilia na remoção de resíduos metabólicos do cérebro4 pelo LCR.
1 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
2 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
3 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
4 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
Estudo mostra que adolescentes que usam redes sociais têm notas mais baixas em testes de leitura e memória

Estudo mostra que adolescentes que usam redes sociais têm notas mais baixas em testes de leitura e memória

Pré-adolescentes que usam progressivamente mais as redes sociais apresentam pior desempenho em testes de leitura, vocabulário e memória no início da adolescência, em comparação com aqueles que não usam redes sociais ou usam pouco. Essa é a conclusão de um novo estudo que sugere uma ligação entre o uso de redes sociais e o declínio cognitivo1 em adolescentes. As descobertas foram publicadas no JAMA.
1 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
A voz da mãe parece impulsionar o desenvolvimento da linguagem em bebês prematuros

A voz da mãe parece impulsionar o desenvolvimento da linguagem em bebês prematuros

Bebês1 prematuros parecem ter conexões mais fortes em uma das principais áreas do cérebro2 responsáveis pelo processamento da linguagem, caso tenham ouvido regularmente a mãe ler histórias para eles enquanto estavam na UTI neonatal. Os achados são de um estudo publicado na revista científica Frontiers in Human Neuroscience.
1 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
2 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
O que há de novo em cardiologia: confira os principais avanços divulgados nos últimos meses

O que há de novo em cardiologia: confira os principais avanços divulgados nos últimos meses

O 2º semestre de 2025 tem sido marcado por diversas novidades e avanços na área da cardiologia, apresentados no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC Congress 2025) em Madrid, no Transcatheter Cardiovascular Therapeutics (TCT 2025) e publicados em importantes revistas científicas como The New England Journal of Medicine (NEJM), European Heart Journal, The Lancet e Nature. As publicações abordam desde novas terapias medicamentosas até estratégias de manejo pós-infarto do miocárdio1, nova declaração de consenso sobre doenças cardiovasculares2, abordagens para hipertensão3, entre outros temas. Confira os principais destaques!
1 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
Antidepressivos variam muito em seus efeitos colaterais físicos

Antidepressivos variam muito em seus efeitos colaterais físicos

Antidepressivos podem ser muito eficazes e salvar vidas, mas descobertas de um novo estudo, publicado no The Lancet, reforçam a ideia de que as prescrições devem ser mais personalizadas. O estudo aponta que os antidepressivos variam muito em relação aos efeitos colaterais1 que causam, desde ganho de peso até perda de peso e alterações na pressão arterial2. Isso precisa ser levado em consideração quando os médicos decidem qual das muitas opções desses medicamentos seria a melhor para cada indivíduo.
1 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
Pesquisa aponta gene específico que pode estar relacionado à alta incidência de cardiopatias congênitas na síndrome de Down

Pesquisa aponta gene específico que pode estar relacionado à alta incidência de cardiopatias congênitas na síndrome de Down

Uma busca pelos genes responsáveis pela alta incidência1 de defeitos cardíacos em crianças com síndrome de Down2 lançou luz sobre processos de desenvolvimento potencialmente afetados. A pesquisa foi publicada na revista Nature e relata um feito experimental notável que potencialmente relaciona o aumento da dosagem do gene HMGN1 com a alta incidência1 de cardiopatia congênita3 na síndrome de Down2.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
2 Síndrome de Down: Distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 a mais, por isso é também conhecida como “trissomia do 21“. Os portadores desta condição podem apresentar atraso cognitivo, alterações físicas, como prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa.
3 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.

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