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Suplementos de vitamina D2 podem diminuir o nível de outro tipo de vitamina D no corpo

Suplementos de vitamina D2 podem diminuir o nível de outro tipo de vitamina D no corpo

Tomar um tipo de suplemento de vitamina1 D parece reduzir os níveis de outro tipo, que é mais facilmente utilizado pelo corpo, o que pode afetar nosso sistema imunológico2. As descobertas são de um estudo publicado na revista científica Nutrition Reviews. Participantes que receberam suplementação3 de vitamina1 D2 apresentaram reduções estatisticamente significativas nas concentrações séricas de vitamina1 D3, em comparação com os controles sem suplementação3.
1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
Privar tumores cerebrais de um aminoácido pode potencializar a quimioterapia

Privar tumores cerebrais de um aminoácido pode potencializar a quimioterapia

O glioblastoma, um câncer1 cerebral altamente letal, frequentemente rouba nutrientes do ambiente para auxiliar seu crescimento agressivo, um hábito que, segundo cientistas, abre caminhos para o tratamento, podendo ser explorado para retardar a propagação do câncer1. Em um estudo em camundongos, publicado na revista Nature, foi demonstrado que esse tipo de tumor2 cerebral depende do aminoácido serina como fonte de energia. Uma dieta deficiente em serina demonstrou retardar o crescimento tumoral nos camundongos.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
Novo anticorpo monoclonal, tulisokibart, se mostra promissor na colite ulcerativa: 26% dos pacientes alcançaram remissão clínica

Novo anticorpo monoclonal, tulisokibart, se mostra promissor na colite ulcerativa: 26% dos pacientes alcançaram remissão clínica

Um número significativamente maior de pacientes com colite1 ulcerativa moderadamente a gravemente ativa alcançou remissão clínica com o anticorpo2 monoclonal experimental tulisokibart em comparação com placebo3, mostrou um estudo randomizado4 de fase II publicado no The New England Journal of Medicine. Entre 135 adultos, 26% alcançaram remissão clínica em 12 semanas com tulisokibart, em comparação com 1% daqueles que receberam placebo3.
1 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
2 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
Micróbios presentes na boca foram associados ao risco de câncer de pâncreas

Micróbios presentes na boca foram associados ao risco de câncer de pâncreas

Pesquisas anteriores relacionaram a doença periodontal1 e a candidíase2 clínica a um maior risco de câncer3 de pâncreas4. Agora, novos dados apontam que bactérias e fungos orais podem ajudar a remodelar o microbioma5 pancreático e promover a carcinogênese. No total, o novo estudo, publicado no JAMA Oncology, identificou um aumento de mais de três vezes no risco de câncer3 para cada aumento de um desvio padrão em um escore de risco microbiano composto por 27 bactérias e fungos.
1 Periodontal: Relativo ao ou próprio do tecido em torno dos dentes, o periodonto. O periodonto é o tecido conjuntivo que fixa o dente no alvéolo.
2 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
5 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
Estudo descobre que maconha pode causar defeitos cromossômicos em óvulos humanos

Estudo descobre que maconha pode causar defeitos cromossômicos em óvulos humanos

A maconha pode danificar os ovócitos, os óvulos não fertilizados nos ovários1 femininos, de maneiras que, segundo pesquisadores, podem levar a infertilidade2, aborto espontâneo e possíveis defeitos genéticos em bebês3, segundo uma nova pesquisa publicada na revista Nature Communications. Níveis mais altos de tetrahidrocanabinol, ou THC, foram associados a mudanças na maturação dos óvulos e a um possível aumento de malformações4 cromossômicas.
1 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
2 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
3 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
4 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
Até 10% das neoplasias hematológicas pediátricas são atribuídas à exposição à radiação relacionada a exames de imagem

Até 10% das neoplasias hematológicas pediátricas são atribuídas à exposição à radiação relacionada a exames de imagem

Um em cada 10 casos de câncer1 do sangue2 na infância pode ser resultado da exposição à radiação associada a exames de imagem, de acordo com um estudo publicado no The New England Journal of Medicine. O risco de câncer1 aumentou com a dose cumulativa de radiação, variando de 1,41 a 3,59 vezes maior. Crianças expostas a pelo menos 30 mGy apresentaram 25,6 casos de câncer1 do sangue2 em excesso a cada 10.000 até os 21 anos.
1 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

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