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Transplante cardíaco parcial mostra-se promissor em doenças cardíacas congênitas

Transplante cardíaco parcial mostra-se promissor em doenças cardíacas congênitas

Em um estudo publicado no JAMA, transplantes cardíacos parciais para cardiopatia congênita1 utilizando válvulas semilunares de doadores demonstraram crescimento valvar compatível com o desenvolvimento do paciente em bebês2. As válvulas transplantadas funcionaram bem ao longo do tempo, sem complicações graves decorrentes da imunossupressão3 relatadas. Embora promissora, essa abordagem requer mais estudos sobre desfechos em longo prazo e acesso equitativo às válvulas.
1 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
2 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
3 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
Descoberto o mecanismo pelo qual a mutação genética causadora da doença de Huntington leva ao desenvolvimento dessa condição neurodegenerativa

Descoberto o mecanismo pelo qual a mutação genética causadora da doença de Huntington leva ao desenvolvimento dessa condição neurodegenerativa

Por que as pessoas que herdam a doença de Huntington geralmente só começam a apresentar sintomas1 na idade adulta, entre os 30 e 50 anos? A resposta está em um mecanismo defeituoso de reparo do DNA nos neurônios2, que se intensifica até que o número de erros atinja um limite crítico e os neurônios2 comecem a morrer. As descobertas são de um estudo com células3 cerebrais, publicado na revista Cell, que mostra que mutações herdadas repetidas no gene HTT se expandem nos neurônios2 ao longo de décadas antes de cruzar um limite tóxico, revelando uma longa janela de tempo para o tratamento.
1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
Adoçantes de baixa ou nenhuma caloria foram associados ao declínio da cognição global na meia-idade

Adoçantes de baixa ou nenhuma caloria foram associados ao declínio da cognição global na meia-idade

Estudo inédito da USP, publicado na revista científica Neurology, apontou que o maior consumo de adoçantes artificiais foi associado a um declínio cognitivo1 mais rápido em adultos de meia-idade. Nos maiores consumidores, foi observada uma taxa 62% maior de declínio cognitivo1 global. O declínio cognitivo1 foi associado a adoçantes artificiais em pessoas tanto com diabetes2 quanto sem diabetes2. Mas não houve associação entre o uso de adoçantes e o declínio cognitivo1 em pessoas com 60 anos ou mais.
1 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
Um sistema voltado para o controle de diabetes que utiliza IA ajudou pacientes a reduzir a HbA1c

Um sistema voltado para o controle de diabetes que utiliza IA ajudou pacientes a reduzir a HbA1c

Um sistema com IA ajudou pessoas com diabetes tipo 21 a reduzir a HbA1c2 e a necessidade de medicamentos para baixar a glicose3, de acordo com estudo publicado no periódico NEJM Catalyst Innovations in Care Delivery. O sistema forneceu recomendações personalizadas de estilo de vida e levou em consideração as preferências alimentares. Os pesquisadores o chamaram de uma “abordagem escalável e acessível” para o controle do diabetes4.
1 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
2 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
3 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
4 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
Crianças com epilepsia e apneia do sono apresentam maiores riscos cardíacos

Crianças com epilepsia e apneia do sono apresentam maiores riscos cardíacos

Para crianças com epilepsia1, também ter apneia2 do sono aumentou significativamente o risco de parada cardíaca súbita 5 a 10 anos depois. O uso prolongado de terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) foi associado a um risco aumentado de parada cardíaca súbita e arritmias3, enquanto a adenoamigdalectomia foi associada à redução do risco. Os achados foram publicados na revista Pediatrics.
1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
3 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
Novo implante oferece esperança para aliviar a artrite reumatoide

Novo implante oferece esperança para aliviar a artrite reumatoide

A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou um dispositivo médico que oferece uma nova esperança a pacientes incapacitados pela artrite reumatoide1, uma doença crônica frequentemente resistente ao tratamento. O dispositivo estimula o nervo vago, sinalizando ao corpo para conter a inflamação2 que contribui para a doença.
1 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).

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